quarta-feira, 23 de agosto de 2017

Von Hayek: sobre moedas e justiça

A casa da moeda só fabrica o papel ou a moeda, mas é o Banco Central que lhe confere o poder de moeda, ou seja, emite a moeda, controla seu volume e velocidade de giro, conferindo-lhe curso forçado, poder de troca, status de padrão monetário e reserva de valor. 

A propósito, lembro que nos finais dos anos 1970, creio, o engenheiro Henry Maksoud da Procon Engenharia, patrocinou a vinda, para palestras no Brasil, de um dos ilustres gurús do neoliberalismo, da mesma escola austríaca de Von Mises, escola endeusada pelos golpistas pseudo-intelectuais da economia.

Li escritos do austríaco Von Hayek, publicados  à época na revista Visão, cuja teoria aplicada na Áustria, com a renda e a distribuição  desta, pode bem funcionar; porém, neoliberalismo no Brasil é o desastre que se viu na época do FHC, piorado pela tragédia que se vê e mais verá no presente governo usurpador Temer.

Mas o que eu queria dizer é que Von Hayek defendeu na ocasião, fins dos anos 70 no Brasil, que a moeda de uma nação bem que poderia ser emitida por empresas, feito uma CocaCola (a comparação é minha). Isso já se vê hoje com os bitcoins. Por sua vez, Von Mises defendia que a Justiça poderia ser ministrada por juízes que comprariam a patente de ser autoridade julgadora, podendo vendê-la a seu bel prazer.

Meninos e meninas, desconfio que só estamos no começo do governo golpista. A água nem começou a ficar morna e os sapos ainda se refestelam confortáveis nas panelas.
Falando em panela, onde os canarinhos as enfiaram? 

Mote:

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