domingo, 1 de junho de 2014

As Teles e a Copa

Quem mandou privatizar as teles a troco de nada? E criar a Anatel com mandato fixo, cujo dirigente ninguém mexe, é "imexível" e ele faz o que bem entende sem dar satisfação a ninguém. Como não dão satisfação chefes dessas chamadas agências criadas pelo príncipe sociólogo copiando o padrão dos USAs pruma realidade completamente diferente da de lá? Se ainda existisse a competentíssima Teleceará, com os engenheiros safos que tínhamos nela, da UFC, do ITA, do escambau inclusive alguns da mnha turma de engenharia, certamente essa tecnologia toda estaria pronta e não amargaríamos o que virá ainda: um apagão nos telefones. 

Com a privatização, os grupos que abocanharam as Teles e a Embratel, outrora núcleo de ciência e tecnologia, demitiram os engenheiros e substituíram-nos por trocadores de placas e vendedores "embromations" nos call-centers dos infernos. Entregamos, eu não, ele o príncipe cansado e seu tucanato plumado, um mercado enorme quase que "de grátis", sem nem ao menos exigir dos sortudos abocanhadores do patrimônio brasileiro a feitura de um telefone nacional, como tinha por exemplo a finlandêsa Nokia, a coreana Samsung, o chinês ching ling. 

Não temos um telefone nacional, porque não interessa pra essas 4 empresas donas do mercado de telefones nacionais, campeãs em reclamações e denúncias dos usuários. Privataria e mais safadezas muitas estão na raiz dessa incompetência brutal. Estava escrito nos primórdios da privataria. E não foi falta de aviso, se cantou a pedra já faz tempo. Os caras das 4  não investem em ciência, muito menos em tecnologia, nem contratam engenheiros, só querem vender e brá, como diz um colega ex-Teleceará. 

George.

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