domingo, 18 de maio de 2014

Infidelidade da narrativa

Uma sugestão pra quem lê e ouve a quem quer que seja: desconfie sempre. Se for de seu interesse, vá atrás da verdade dos fatos, doa a quem doer. Aprenda que o escritor, o comunicador, o jornalista pode, e ele tem arte pra isso, fazer o que Graciliano Ramos, em Memórias do Cárcere, escrevinha como infidelidade da narrativa : 


“Omitirei acontecimentos essenciais ou mencioná-los-ei de relance, como se enxergasse pelos vidros pequenos de um binóculo; ampliarei insignificâncias, repeti-las-ei até cansar, se isto me parecer conveniente”. Graciliano Ramos

George Alberto

Nenhum comentário:

Postar um comentário