domingo, 26 de outubro de 2014

Extra!!! Extra!!! Extra!!! AEIOU

Infelizmente fodeu-se o plano de nosso amatíssimo AECIO pra ganhar votos com os pais de criancinhas da alfabetização do desinformado Nordeste, o grotão brabo do Brasil. Aécio mudou a lógica, verdadeira mas já um pouco desgastada formula, de fazer BUUUUUUoouuuuu!! aos pequerrochos, alertando-os de que seriam comidos por comunistas se a vermelhona, feito tomate, Dilma vencesse. Então nosso amantíssimo mandou fazer por um artista suas cinco letras, daquelas coloridas tipo Google e distribuiu às centenas nas escolas públicas infantis do Ceará, donde a famigerada Dilma ameaçava seus pretendidos votos. Dia anterior da eleição estavam todas as salas com as 5 letras grandes do formidável e decentíssimo político das Neves. AECIO, AECIO, AECIO, AECIO AECIO... AECIO em todas as salas das escolinhas públicas onde haveria a votação fatídica no dia seguinte. Seria um sucesso. Infelizmente o plano falhou. Por um capricho do destino, por agentes vermelhos orientados talvez pelo Snowden, Assange ou não sei por que porra foi, não deu certo. Os meninos, no apagar das aulas do dia anterior, viram a arrumação e fizeram uma infeliz mudança nas letras. Pegaram o feladagaita do C, botaram braço e pernas dele pra cima e sapecaram a escrota letra do meio para a ponta direita. E hoje, tiveram o desplante de se dirigirem com seus pais às salas de aula onde havia eleição e ficaram soletrando: AEIOU, AEIOU, AEIOU, AEIOU, como se estivessem aprendendo o alfabeto. Ah se o nosso amantíssimo pega esses capetinhas do caralho !!!

sábado, 25 de outubro de 2014

"Não contavam com minha astúcia" (Chapolin Colorado).

E nem com a astúcia de Messi. O jogador vomitava em campo frequentemente e, embora tenha feito consultas médicas, não lhe veio a solução. O astuto Messi se danou a mascar chicletes durante o jogo. Então o suco gástrico derivado do mastigar inibiu-lhe os vómitos.

Fonte:
Tata Martino, l'ancien entraîneur du Barça, avait révélé la saison passée que la star catalane avait consulté des spécialistes à ce sujet.
SPORT24.LEFIGARO.FR|PAR LE SCAN SPORT

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

O discurso da tucanagem e os desinformados do Brasil - João Bosco Furtado Arruda 1

No calor do pós primeiro turno eleitoral, Fernando Henrique Cardoso afirmou que quem votou em Dilma ou era pobre ou desinformado. Sendo eu um desses pobres e desinformados, tecerei alguns comentários sobre tal afirmação justificando minha opção de uma forma popularmente conhecida como ‘’matando a cobra e mostrando o pau!’’, ou seja, apontando fontes que ajudarão a ‘’desinformar’’ os ‘’informados’’.
Inicialmente, é bom lembrar que a Ciência de Sistemas nos municia com conceitos com os quais podemos facilmente explicar os mecanismos de manipulação do comportamento humano, pelo direcionamento da informação às pessoas de escasso senso crítico, o qual só se forma pela educação libertadora e de qualidadea. Em vista disso, muitos líderes religiosos, monarcas e políticos, desde a antiguidade, bem como todas as tendências nazifascistas e totalitárias da história recente tem buscado formas de subtrair ou enfraquecer a educação libertadora (tipo as propostas por Paulo Freire, Rollo May e outros), ao mesmo tempo em que tentam monopolizar os mais potentes e abrangentes meios de emissão do discurso manipulador.
Ao ler nos jornais ou ver nas tv’s nacionais os discursos cinicamente malufistas - para usar um pleonasmo - do FHC e do Aécio, tão ao gosto de parcela expressiva dos eleitores de São Paulob, sinto-me no dever de contribuir para evidenciar o caráter demagógico daqueles discursos.
Eric Kandel, neurocientista laureado com o prêmio Nobel, certamente concordaria comigo quando afirmo que situações de carência de alimentos ou dificuldades financeiras que impedem a um indivíduo ter acesso aos direitos básicos - como casa própria, mobilidade e acesso a aceitáveis sistemas de educação e saúde - tornam-se fatores fortemente incrustados na memória dos despossuídos. Em decorrência, não é fácil fazê-los esquecer das agruras do passado quando prosperam e, por isto mesmo, sentem-se socialmente incluídos e passam a rejeitar os instrumentos (partidos/políticos/governantes) que reconhecem terem sido os responsáveis pela sua anterior exclusão.
Isto, certamente, explica em parte porque os governos tucanos ainda são repudiados pela maioria esmagadora dos indivíduos que vivenciaram o Brasil dos anos 90 ao início deste século, que foram vítimas da exclusão social pura e simples. Também, explica o apoio aos governos petistas pelos não pobres, mas humanistas e nacionalistas, que se indignaram com o desmonte no país !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
1!O ‘’desinformado’’ Autor deste artigo é Engenheiro e Professor Titular da UFC, e considera importante que o leitor também veja as notas referenciadas no texto e que estão explicitadas no final do artigo. Também no final, resenho alguns livros recentes que, a meu ver, se lidos e analisados conjuntamente, nos faz enxergar mais clara e profundamente a atual conjuntura mundial e nacional. Porque os tenho lido, uns há algum tempo, outros mais recentemente, me senti motivado a sair da inércia política e a contribuir para o apostolado da conscientização, neste decisivo momento eleitoral.!
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dos instrumentos que suportam o chamado ‘’Estado de Bem-Estar’’, em um processo de privatariac que retirou enormemente o poder do Estado brasileiro de melhorar as condições de vida da esmagadora maioria de sua população, via políticas públicas compensatórias.
Ao que parece, como sinalizou Aécio ao divulgar Armínio Fraga como mentor e condutor da política econômica de seu (improvável) governo, apesar do que tem mostrado a prática neoliberal em diversos países, Brasil de FHC incluído, os tucanos ainda acham que ‘’austeridade monetária e desregulamentação financeira e trabalhista no fiofó do povo trabalhador são refrescos”!
Em vista disso, além de demagógica, é certamente ingênua e pouco pragmática a pretensão apregoada no atual discurso de Aécio, e demais tucanos elitistas, de negar o que foi feito nos últimos 13 anos pelos governos do PT no Brasil, mesmo que seu discurso seja corroborado por uma cotidiana e extenuante propaganda da mídia corporativa do país, claramente conservadora e antipetista, e que costuma omitir, mentir ou contar meias- verdades sobre as conquistas econômicas, sociais, tecnológicas, culturais e de afirmação da soberania nacional por que tem passado o Brasil pós 2003. Talvez, a razão fundante do discurso demagógico tucano seja a aposta no fato de que, por não terem vivido as décadas perdidas, os jovens brasileiros o aceitarão sem questionar, sem pesquisar a veracidade dos fatos e sem consultar seus entes queridos mais velhos e próximos.
Outro aspecto que quero ressaltar é o fato de que não dá, para uma pessoa lúcida e ‘’desinformada’’, separar as inter-relações entre as conjunturas nacionais e internacionais hodiernas. Assim sendo, o que também me incomoda, na pouco provável perspectiva de tomada do Governo Federal pelos tucanos nestas eleições, é o retrocesso na autoestima nacional pela volta da supremacia dos interesses do grande capital, mundialmente articulado e tendo o Governo dos EUA como timoneiro. Serão graves as consequências de médio e longo prazo não só para a independência econômica, mas também para os resultantes entraves aos potenciais de desenvolvimento político, tecnológico, ambiental e cultural do Brasil e dos países da América do Sul, América Central e da África, irmãos em uma longa história de exploração predatória pelo império do Capital. Devemos lembrar que esta tragédia, caso ocorra, significará o enfraquecimento dos BRICS e, em consequência, do banco e do fundo alternativos ao Banco Mundial e FMI, guardas pretorianos dos interesses estadunidenses nos países não desenvolvidosd.
Será muita ingenuidade de alguém acreditar que, dado a magnitude dos interesses econômicos em jogo (principalmente sobre o pre-sal, em um período de escassez do petróleo mundial) somado ao descalabro da atual situação econômica dos EUA pós crise de 2007-2008e, ações disfarçadas ou encobertas dos agentes do governo estadunidense no Brasil sejam coisas só pensadas por malucos que acreditam na Teoria da Conspiraçãof. Moniz Bandeira (2013) e Saunders (2008) demonstram em seus livros (abaixo resenhados) que essas ações não só são comuns, como sempre englobam personagens e instituições-âncoras nativas.
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Por tudo o acima mencionado, e muito mais que obtenho por meu gosto por leituras de livros esclarecedores da realidade contemporânea e escritos por autores a quem gosto de chamar de ‘’garimpeiros da verdade’’, comunico que, se até o dia 26 não houver alguém que ponha em prática a sugestão da tucana fundamentalista no facebook de ‘’jogar uma bomba atômica no Norte e Nordeste para destruir essa raça de desinformados’’, reafirmarei meu voto com maior convicção e o digitarei na urna com a mão guiada por um coração valente.
NOTAS
a) Quem leu alguma coisa sobre Psicologia Aplicada ou condicionamento pavloviano (termo derivado do cientista russo Ivan Pavlov, um dos principais pioneiros da Psicologia Experimental) sabe que, quando demasiada e fortemente repetido, um estímulo informacional/físico/sensorial se torna condicionante de comportamentos reativos programados pelo emissor, principalmente se a fonte (no caso da informação) é considerada pelo receptor como de alta credibilidade. Neste sentido, ver o livro intitulado: A Mistificação das Massas pela Propaganda Política. Serguei Tchakhotine. 1967. Editora Civilização Brasileira. Este livro foi escrito no período entre as duas grandes guerras mundiais e buscou desvendar os métodos criados por Joseph Goebbels (Ministro da Comunicação de Hitler) e seu suporte em mecanismos psicológicos que direcionavam inconscientemente o comportamento do povo alemão na época. Deve-se observar que uma educação libertadora e de qualidade2 despe o indivíduo de preconceitos e torna-o tolerante com os diferentes.
b) O eleitor ‘’informado’’, segundo FHC, parece ser aquele que debate o complexo processo político como as chamadas torcidas organizadas discutem o desempenho relativo de seus times (vencedores ou perdedores); eles o fazem, normalmente, de forma passional e tratando o adversário que não se convence com agressões verbais ou, mesmo, físicas. Este tipo de consciência politica deve explicar, em grande parte, a reeleição de Alckmin no 1o Turno em São Paulo e as duas décadas de hegemonia tucana naquele estado (cujos espaço psicossocial e estrutura midiática alienadora apresentam enorme semelhança com aquelas dos EUA, certamente por ter sido o berço da industrialização brasileira com base na implantação de grandes corporações transnacionais daquele país, em sua fase imperial mais aguda).
c) Ver o livro recém relançado intitulado O Brasil Privatizado – Um Balanço do Desmonte do Estado. Aloysio Biondi. 2014.!O livro faz a análise do processo de privataria no (des)governo FHC e, como está dito na sua orelha: ... ``é um livro clássico da rapinagem da Era da Privataria que se lê de
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2 Concordo com a definição de liberdade definida por Rollo May, em seu livro intitulado ``O Homem à Procura de Si Mesmo``, 1978, Editora Petrópolis Vozes Ltda. Neste livro, May define liberdade como ``a capacidade que um indivíduo tem de contribuir para sua própria evolução``.
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um só fôlego, assaltado por sentimentos que vão da incredulidade total à indignação desabrida com a pilhagem do patrimônio público construído por muitas gerações``.
d) Para uma maior compreensão dos papéis do FMI e do Banco Mundial na hegemonia político-financeira estadunidense no Mundo, ver livros A Doutrina do Choque – A Ascensão do Capitalismo de Desastre. Naomi Klein. 2008; e O assassino Econômico. John Perkins. 2004; ambos estão resenhados no fim destas notas.

e) Em desesperado esforço pela competitividade perdida para os asiáticos nos setores de alta tecnologia, principalmente automobilística e teleinformática, os EUA tentam retornar à condição (dos seus anos dourados) de ‘’buraco negro’’ do capital financeiro (auxiliado pela privatização dos grandes atores econômicos dos países periféricos – a exemplo da Petrobrás) e humano (a imigração de cérebros de todo o Mundo para o Vale do Silício e para as suas universidades/institutos de pesquisa está decrescente pelas oportunidades geradas pelo recente processo de desenvolvimento de países como o Brasil). Neste sentido, ver os livros Sequestro da América – Como as Corporações Financeiras corromperam os EUA. Charles H. Fergunson. 2013; e Desagregação – Por Dentro de uma Nova América . George Packer. 2013. Ao ler estes livros, podemos antever o que nos espera se for vitoriosa a facção entreguista, rentista e socialmente predatória da política brasileira, hoje capitaneada pelo tucanato com o decisivo apoio da mídia corporativa (porta voz dos rentistas de que trata Fergunson), cuja maior expressão é a Rede Globo. Ver também livro intitulado ``História Secreta da Rede Globo``, de Daniel Herz. 1987. Tchê! Editora Ltda. Este livro é baseado na dissertação de mestrado do Autor na UNB e mostra a que serve a Globo, a tirar pela sua gênese. Ver, ainda, o livro ``Afundação Roberto Marinho``. 1988. Tchê! Editora Ltda. o qual explica como e porque a rede Globo se tornou hegemônica no setor de Comunicação do país na época da Ditadura Militar.

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!!f)!Quanto a isto, vale a pena dar uma olhada nos livros!Os Arquivos Snowden – A História Secreta do Homem Mais Procurado do Mundo. Luke Harding. 2014; Sem Lugar para se Esconder: Edward Snowden, a NSA e a Espionagem do Governo Americano. 2014. Editora Sextante; A Segunda Guerra Fria. Luís Alberto Moniz Bandeira. 2013; Quem Pagou a Conta?! Frances Saunders. 2008; Diário da CIA: A CIA por Dentro. Philip Agee. 1976. Editora Civilização Brasileira; além de vários livros do Noam Chomski, Professor Emérito do MIT, maior crítico da política externa estadunidense nas últimas décadas e, justamente por isto, boicotado pela grande mídia daquele país, razão porque é mais conhecido fora que dentro dos EUA. Um dos livros que considero mais importante foi baseado em entrevistas do Chomski a dois defensores públicos da cidade de Nova York: Peter R. Mitchell e John Schoeffel, intitulado ‘’Para Entender o Poder – O Melhor de Noam Chomski’’. 2005. Editora Bertrand Brasil.
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REFERÊNCIAS E SUGESTÕES DE LEITURA

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Livro: O Sequestro da América – Como as Corporações Financeiras Corromperam os EUA. Charles H. Fergunson. 2013. Editora Zahar.

RESENHA:
O Autor é matemático, economista e PhD em Ciência Política pelo MIT, professor tanto deste Instituto quanto da UCLA, além de consultor em política de tecnologia para o governo estadunidense e para empresas como a Apple, IBM e Motorola. Com base em extensa pesquisa bibliográfica e com análise arguta de dados históricos do processo político e econômico dos EUA, desde a era Reagan até Obama (2012), Fergunson explicita, de forma didática, os fatos que levaram à crise dos EUA de 2007/2008 que ainda afeta não só aos estadunidenses, mas a toda a Economia mundial. Explica neste livro, de forma clara e indubitável, porque hoje apenas 1% da população daquele país detém mais de um terço da renda nacional e já apresenta mais de 50 milhões de homeless (sem teto), o que tem catalisado a decadência daquele outrora ‘’país das oportunidades’’ e império enfraquecido, mas ainda sustentado pelo sua força bélica e pelos interesses dos setores armamentista, energético e de segurança, além daqueles do grande capital especulativo mundial. Fergunson faz uma análise ímpar da ‘’financeirização’’da Economia e do sequestro pelo setor rentista do estamento de tomada de decisão nos EUA, atingindo principalmente o poder judiciário, pretensamente estabilizador da correlação de forças entre os poderes Executivo e Legislativo em países de Constituição Republicana. Ao ler este livro, podemos antever o que nos espera se for vitoriosa a facção entreguista, rentista e socialmente predatória da política brasileira, hoje capitaneada pelo tucanato com o decisivo apoio da mídia corporativa (porta voz dos rentistas de que trata Fergunson), cuja maior expressão é a Rede Globo.
Livro: A Segunda Guerra Fria. Luís Alberto Moniz Bandeira. 2013. Editora Civilização Brasileira.
RESENHA:
Professor emérito da UNB, hoje aposentado e morando na Alemanha, Moniz Bandeira continua o pesquisador incansável no intuito de compreender a realidade histórica contemporânea. Neste seu mais recente livro ele disseca as razões que motivaram a chamada (pela mídia grande) Primavera Árabe e movimentos nacionais de contestação para mudança de regime político nos países resistentes à hegemonia do grande capital, representado principalmente pelos governos americano, inglês, francês e alemão. Joga luz, ainda, sobre a presente instabilidade política nos países do Cáucaso (segunda fronteira de exploração de petróleo e gás, além da bacia Levantina do Mediterrâneo, por coincidência aonde se localizam todos os países árabes desestabilizados cinicamente em nome da `luta pela democracia e libertação de povos oprimidos`).
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Livro: Desagregação – Por Dentro de uma Nova América . George Packer. 2013. Editora Cia. das Letras.
RESENHA:
O autor é um premiado jornalista investigativo estadunidense que contribui para vários jornais e revistas (The New York Times, Boston Review, World Affairs, Harper`s, dentre outras) daquele país. Neste livro, o autor discorre, com base em ampla pesquisa bibliográfica e em entrevistas com personagens representativos de diversas classes sociais e categorias profissionais dos EUA, sobre a deterioração da qualidade de vida e a destruição do sonho americano de enriquecimento e grandeza pelas oportunidades geradas no período pós 2a Grande Guerra, quando os EUA emergiram como liderança incontestável do Ocidente3. Os depoimentos dos entrevistados resultaram em histórias que perpassam não só os trabalhadores que perderam seus empregos pela oligopolização de setores econômicos como o varejista (exemplificado pelo avassalador crescimento do Wall Mart no interior dos EUA), perderam suas casas pela crise da bolha hipotecária (2007-2008), por experiências vividas por assessores de políticos de primeira grandeza (como um que assessorou o vice-presidente Joe Bidden), pequenos empresários empreendedores que faliram ao se confrontar com os interesses maiores das gigantes nacionais da energia, de empresários com grande visão oportunista que ficaram multimilionários ao contribuir decisivamente para a crise das ponto.com na Bolsa de Valores, dentre outros.
Livro: O Brasil Privatizado – Um Balanço do Desmonte do Estado. Aloysio Biondi. 2014. Editora Geração. (Relançamento).
RESENHA:
O Autor (falecido em 2000) foi um jornalista investigativo especializado em Economia que trabalhou em vários jornais (Folha de São Paulo, Jornal do Comércio – RJ, Correio da Manhã, Opinião) e revistas (Veja, Visão), muitos já extintos devido ao processo de oligopolização crescente da mídia corporativa brasileira até o início deste século. O livro trata, com inúmeros
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2 Nota do Desinformado:

Devido ao enorme controle do espaço psicossocial pelas grandes corporações de mídia nos EUA, aos seus habitantes tem sido escondido o fato de que o boom econômico pós Guerra se deveu principalmente à receita de sua indústria bélica nas décadas de trinta e quarenta do século passado, fornecedora tanto dos aliados quanto do eixo nazifascista (isto até sua tardia entrada na guerra, em dezembro de 1941, com o ataque ao porto de Pearl Harbour). Soube deste fato por um conferencista português na Universidade de Leeds, em palestra proferida em maio de 1994 (se não me falha a memória), em que abordava o papel da neutralidade de Portugal na Segunda Guerra Mundial. Ainda hoje, dezenas de milhões de estadunidenses vivem de empregos da sua indústria bélica e de segurança (que tem a indução de atmosferas de terror, para gerar medo na população, como seu principal instrumento de marketing no desenvolvimento de seu mercado consumidor).

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exemplos e dados, do processo de expropriação do patrimônio nacional, via privatização de empresas estatais, pelos governos pós ditadura militar, com especial destaque para os anos FHC e a prática política do tucanato no poder. Como diz a orelha do livro: ... ``é um livro clássico da rapinagem da Era da Privataria que se lê de um só fôlego, assaltado por sentimentos que vão da incredulidade total à indignação desabrida com a pilhagem do patrimônio público construído por muitas gerações``. O livro faz um balanço das privatizações e mostra com números indiscutíveis quem realmente ganhou e quem perdeu com o tucanato no poder.
Livro: A Doutrina do Choque – A Ascensão do Capitalismo de Desastre. Naomi Klein. 2008. Editora Nova Fronteira.
O livro mostra, com o resgate histórico de informações e análises interessantes, com se impingiu ao Mundo o chamado Consenso de Washington. Este Consenso tem suporte no fundamentalismo de mercado proposto por Friedrich Hayek e Milton Friedman e construído sobre a radicalização da visão religiosa da Economia desenvolvida por Adam Smith no século XVII. Mostra como os Chicago Boys do Terceiro Mundo (a exemplo de Pedro Malan, Armínio Fraga - anunciado pelo Aécio nesta campanha como seu ministro, caso vencedor!, Daniel Dantas et caterva) foram treinados nos EUA para assumirem o comando das economias de seus países para implantação da doutrina neoliberal sob regimes ditatoriais, via choques sócio-políticos, já que esta doutrina é incompatível com regimes democráticos. Neste processo, o que está em jogo é a hegemonia dos interesses das grandes corporações capitalistas mundiais - esteio das elites rentistas hoje dominantes nos EUA e países europeus desenvolvidos, principalmente Inglaterra, França e Alemanha - sobre os interesses dos demais países do Mundo. Naomi também mostra neste livro como os principais detentores do aparato midiático, porta-vozes daqueles interesses, tentam levar os habitantes de um país-alvo a sentirem-se em situações tão trágicas e desesperadoras que medidas antissociais ou antidemocráticas venham a ser aceitas por eles como mal menor. Assim, o negro quadro pintado pela Globo, Band, Veja, Folha, Estadão e outras, nestes últimos tempos para a economia brasileira não é mera coincidência!
Livro: Os Arquivos Snowden – A História Secreta do Homem Mais Procurado do Mundo. Luke Harding. Editora Leya. 2014.
Resenha:
O Autor, jornalista do The Guardian, apresenta a trajetória de vida de um jovem nerd americano, de espião eletrônico a serviço do Departamento de Estado americano a herói/mártir da defesa do processo civilizatório de base humanista. Por não querer viver no Mundo do Big Brother, sem nenhuma privacidade e vigiado pelo poder dominante, o garoto acabou ferrado nas estepes russas, deixando uma vida charmosa e confortável com uma bela
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namorada no Havaí. O livro mostra, ainda, quão assustador pode ser a ambição do ser humano, que faz uso do desenvolvimento tecnológico para fortalecer e consolidar o thanatos, conforme Freud designou as forças destrutivas que brotam do âmago humano. Outro livro neste mesmo tema, do jornalista estadunidense Glenn Greenwald, intitulado Sem Lugar para se Esconder, 2013, Editora Sextante, também narra a saga do jovem Snowden. Greenwald mora no Rio de Janeiro e teve um papel crucial na viabilização da divulgação dos arquivos secretos da NSA que abalou as relações dos EUA com vários países, Alemanha e Brasil incluídos.
Livro: Operação Satiagraha – Os bastidores da Maior Operação já feita pela Polícia Federal. Protógenes Queiroz. 2014. Editora Universo dos Livros.
Resenha:
O Autor narra sua saga, com grande sacrifício pessoal e familiar, na tentativa de levar às barras da Justiça o Daniel Dantas, operador financeiro do grande capital no Brasil, articulado para fazer prevalecer os interesses das corporações financeiras e do Estado americano no país. Protógenes subestimou o poder corruptor do esquema que investigava e acreditou demasiado na faxina e renovação feita pelo Governo Lula na Polícia Federal após 2003. Sabe-se que antes quem mandava naquela instituição era a CIA americana, como demonstrado pela Revista Carta Capital no início da primeira década deste século. O livro também deixa transparecer quão corrompido está nosso sistema judiciário e quão conivente com a corrupção (que cinicamente alardeia combater) é a mídia corporativa de nosso país.
Livro: Em Busca da Memória – O Nascimento de uma Nova Ciência da Mente. Eric R. Kandel. 2006. Editora Companhia das Letras.
Resenha:
O Autor é um neurocientista judeu-austríaco que migrou com a família para os EUA no período de ascensão nazista na Europa, nos anos 30, e que ganhou o prêmio Nobel em Fisiologia e Medicina, em 2000, por sua contribuição à pesquisa dos mecanismos neuronais que conformam e explicam a formação da memória de longo prazo. Na esteira da descoberta do cientista russo Ivan Pavlov e outros neuropsicólogos, Kandel demonstrou que o processo de aprendizagem envolve a produção de proteínas e o crescimento das conexões sinápticas, fazendo crescer o hardware cerebral e possibilitando a memória de longo prazo, principalmente nos seres humanos. Ele demonstrou com sua equipe que, além do condicionamento clássico pavloviano, existe um processo de sensibilização neuronal que grava os fatos a que um indivíduo é submetido com tanto mais força quanto mais este indivíduo é afetado na sua necessidade de sobrevivência e equilíbrio psicossomático (emocional).
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Livro: Quem Pagou a Conta. Frances Stonor Saunders. 2008. Editora Record.
Resenha:
A Autora é uma jornalista formada em Oxford há quase três décadas e que tem produzido vários documentários e livros. Este livro especifico narra a ação do Departamento de Estado do EUA, via CIA e seus parceiros preferenciais em suas operações clandestinas (como as Fundações Ford, Rockefeller, Farfield e outras) no campo da Cultura dos países do Leste Europeu durante o domínio soviético e em países do então chamado 30 Mundo, Brasil incluído. Saunders discorre, com base em extensa pesquisa bibliográfica, como o Departamento de Operações Clandestinas da CIA manobrava para cooptar intelectuais e artistas de posição política conservadora, algumas vezes apresentando-se sob o rótulo de esquerdistas/partidários do Socialismo e na sua maioria medíocres em suas respectivas áreas de atuação4, para contribuir na criação de uma atmosfera psicossocial no país-alvo que repudiasse qualquer ideia de soberania e independência em relação aos interesses da elite financeira estadunidense ou críticos ao tão disseminado ‘’american way of life’’, aclamado então como símbolo da ‘’igualdade de oportunidades’’, da ‘’meritocracia’’ e da ‘’liberdade individual’’. Foi uma época de intensa tentativa de globalização do pensamento McCarthysta e foram essas ações da CIA que viabilizaram financeiramente, como reporta a Autora, o CEBRAP do FHC no Brasil.
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No Brasil, são exemplos gritantes da turma deste naipe: Arnaldo Jabor (enquanto cineasta), os imortais Roberto Marinho, Sarney e Merval (enquanto escritores), FHC (enquanto sociólogo), Fagner (enquanto compositor), dentre outros.

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Livro: Confissões de um Assassino Econômico. John Perkins. 2004. Editora Cultrix.
Resenha:
O Autor é Economista e, logo após graduar-se, foi recrutado secretamente pela NSA estadunidense (aquela onde o Snowden trabalhava) para trabalhar em uma empresa de consultoria de fachada daquela Agência cujo objetivo era elaborar estudos de ‘’viabilização’’ de projetos e convencer (normalmente via suborno) os líderes de países do então chamado Terceiro Mundo a pegar vultosos empréstimos para construção de infraestruturas (muitas delas eram meros elefantes brancos). Essas infraestruturas deveriam ser construídas por empresas dos EUA, assegurando alta lucratividade e deixando enormes dívidas que tornavam o país-alvo em grande dependência financeira com o FMI e/ou o Banco Mundial, fragilizando-os economicamente e aumentando sua dependência política e tecnológica do EUA5, uma vez que aquelas instituições foram criadas em Bretton Woods (1944) para servir aos interesses do Império em formação no pós-Guerra (sobre isto, ver o livro organizado pelo José Luis Fiori intitulado ‘’O Poder Americano’’ . 2004. Editora Vozes Ltda). Perkins reporta que resolveu abandonar suas atividades, num laivo de dor de consciência, quando percebeu o quão manipulado pela mídia era o povo estadunidense, quando presenciou o ataque às Torres Gêmeas e a surpresa de cidadãos comuns dizendo: como podem fazer isto com um país que só ajuda os demais países do Mundo? Sua filha também, mais ‘’desinformada’’ que a grande maioria do nobre povo americano, teve papel central em convencê-lo a tornar-se um militante na denúncia global dos estratagemas do Império.
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4 Nota do Desinformado:
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Isto explica porque o Lula, logo ao assumir o poder no Brasil em 2003, pagou as dívidas de empréstimos com o FMI e o Clube de Paris, despachando-os para cantar noutro terreiro. Isto também explica porque o Lula articulou a criação dos BRICS e a Dilma estimulou a criação de um banco e um fundo alternativos àquelas guardas-pretorianas dos interesses do grande capital globalmente articulado e capitaneado pelos EUA.
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segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Cuba e o Ébola - Tradução de um texto de Adam Taylor

Se é uma das coisas que me admira na imprensa americana é a honestidade intelectual dos seus jornalistas, pelo menos uma boa parte deles, porque evidentemente a mídia sempre tem lado. Digo isto, a propósito de reportagem de um  dos principais jornais do pais que faz o mais longo bloqueio que se tem noticia na história - pelo menos que eu saiba -  comercial, técnico e científico (EUA) a um outro país (Cuba) Contudo, o jornalista reconhece a excepcionalidade do trabalho da medicina cubana, especialmente no caso presente da epidemia do Ébola. E mais: dá um puxão de orelhas em grandes da economia. Pra começar o próprio título: "Na resposta médica ao Ébola, Cuba faz muito mais do que indicaria seu peso no mundo."


Tentei, com a grande ajuda do Google Tradutor, traduzir o texto do jornalista Adam Taylor que escreve sobre assuntos externos para o Washington Post. Originalmente de Londres, Adam estudou na Universidade de Manchester e da Universidade de Columbia.


“Enquanto a comunidade internacional é acusada de morosidade na crise do Ébola, Cuba, um país de apenas 11 milhões de pessoas que sofre restrições imensas por parte dos Estados Unidos, surge como um grande fornecedor de perícia médica às nações da África Ocidental atingidas pelo Ebola.


Na quinta-feira, 165 profissionais de saúde do país chegaram em Freetown, Serra Leoa, para se juntar à luta contra o Ebola. Trata-se da maior equipe médica de uma única nação estrangeira, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS). Depois de ser treinado para lidar com Ebola, mais 296 médicos e enfermeiros cubanos irão para a Libéria e a Guiné, os outros dois países mais atingidos pela crise.


Cuba não é um país rico. Seu Produto Interno Bruto (PIB) de pouco mais de 68.000 milhões dólares em 2011, segundo o Banco Mundial, coloca-o no nível de alguns lugares como Bielorússia. Com 6.051 dólares, o PIB cubano per capita é inferior a um sexto do da Grã-Bretanha. No entanto, sua resposta oficial ao Ébola parece muito mais robusta do que muitos países ricos - e serve como mais uma prova de que os profissionais de saúde pesam muito mais do que rum e charutos, em termos de exportações cubanas.


O sistema de saúde universal de Cuba permite essa exportação. O país nacionalizou sua saúde logo após a sua revolução, acabando com cuidados de saúde privados e garantiu cuidados de saúde gratuitos na sua constituição. Os resultados têm sido amplamente elogiados. Em 2008, avaliando 30 anos de de Cuba no artigo "cuidados de saúde primário na revoluçãs", o Boletim da Organização Mundial de Saúde aponta para avanços impressionantes que o país tinha feito em alguns indicadores de saúde. "Estes indicadores - que são próximos ou iguais aos dos países desenvolvidos - falam por si", Gail Reed observou, apontando para uma enorme redução no número de mortes de crianças menores de cinco anos de idade e alta expectativa de vida de Cuba de 77 anos.


O sucesso na saúde de Cuba é construído em cima de sua formação médica. Após a revolução cubana, a metade dos 6.000 médicos do país fugiram e o país foi forçado a reconstruir sua força de trabalho. O sistema de formação cresceu tanto que, em 2008, ele treinava 20.000 estrangeiros por ano para serem médicos, enfermeiros e dentistas, em grande parte, de forma gratuita.


O Ebola não é o primeiro caso em que os trabalhadores da saúde cubanos foram enviados para lidar com um desastre global. Já em 1960, imediatamente depois da revolução, Cuba enviou médicos para o Chile para ajudar no rescaldo de um terremoto devastador, e a prática continuou por décadas subsequentes. Em 2005, Cuba até se ofereceu para enviar equipes médicas para os Estados Unidos após o furacão Katrina em 2005 (sua oferta foi então rejeitada).


A Reuters informa que Cuba tem atualmente cerca de 50.000 trabalhadores de saúde que trabalham em 66 países. Apesar do alto perfil atos de caridade, a diplomacia médica com mais frequência parecia servir a propósitos mais práticos - cerca de 30.000 trabalhadores da saúde estão atualmente na Venezuela como um pagamento parcial de petróleo, por exemplo. A exportação de trabalho médico está previsto para render à Cuba 8.200 milhões dólares em 2014, de acordo com um relatório recente no jornal estatal Granma. Há esperança de que o turismo médico e tecnologia médica exportada poderiam um dia fornecer números semelhantes.


Não é um simples instantåneo tal situação. Os críticos se queixam de que Cuba começou a sacrificara saúde de seus cidadãos em casa para ganhar dinheiro enviando equipes médicas no exterior, e que as condições para estes trabalhadores médicos em si também, tem sido criticadas. O Los Angeles Times informou no início deste ano que um número significativo de trabalhadores de saúde na Venezuela fugiram do país para escapar de excessiva cargas de trabalho.


Mesmo assim, a grande resposta de Cuba ao Ébola parece ter posto de lado essas críticas, pelo menos por hora. O número de pessoal médico cubano em Serra Leoa, Libéria e Guiné parece destinada a ser mais do que os enviados por países gigantes como a China. Israel, um país rico com uma população semelhante, causou polêmica nesta semana, quando o ministro da Defesa, rejeitou os pedidos para enviar equipes médicas para países atingidos pelo Ebola, embora o Ministério das Relações Exteriores, desde aí, anunciara que iria, de fato, enviar equipes médicas.


O dinheiro e os materiais são importantes, mas essas duas coisas não podem parar a transmissão do vírus Ebola. A Dra. Margaret Chan, diretora-geral da Organização Mundial de Saúde, disse no mês passado. "Os recursos humanos são claramente nossa necessidade mais importante."

Fonte:
http://www.washingtonpost.com/blogs/worldviews/wp/2014/10/04/in-the-medical-response-to-ebola-cuba-is-punching-far-above-its-weight/





quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Concurso da Petrobrás

Sabe esse concurso aí debaixo e muitos outros mais pra procurador, juiz, professor, médico, bancário etc. que pipocaram a fartar nos governos do PT? Fala sério, você acha que haveria se os tucanos vencessem as eleições? Ora, os caras do bico grande querem o estado mínimo. Tá no DNA deles e na doutrina neo-liberal que eles adoram junto com o Deus Mercado que quebrou recentemente o mundo.
São diferentes visões. Os tucanos são privatistas de tudo, adoram entregar o estado a preço de banana. A Petrobrás há muito já teria sido privatizada nas mãos deles, igual ao que fizeram com a Vale do Rio Doce. As concessionárias de telefone e as empresas de energia também privatizados formaram oligopólios e ditam preços ao consumidor. Banco do Brasil, Caixa Econômica, BNB voariam pras mãos de banqueiros dentre as quais a da Dona Neca, acionista maior do Itaú e apoiadora do Aecim. 
Você acha que eles gostam mesmo de programas como Minha Casa Minha Vida, Luz Para Todos, de financiar com juros baixíssimos estudante, mandá-los pro exterior pra aprender, manter escola pública de qualidade com carteira nova e merenda escolar, emprestar dinheiro pra pobre tentar negócio etc? Se acredita, deve crer também em Papai Noel, Saci Perêrê, sereia e duendes, também. O passado mostra o futuro. Olha o passado deles. Continua vivo: é o FHC. 
Então quem, se vencedores, os tucanos colocariam pra gerir as funções no estado engolido de vez pela privataria? Os familiares e protegidos seus, claro. Outros, uns poucos, porque muito competentes, é verdade, porque alguém precisa fazer, se empregariam, mas ganhando merrecas. Isso é o que eles enchem o bico e chamam de meritocracia.
Vê se o Aecim nos cargos públicos como diretor da Caixa e dono de rede de comunicação fez algum concurso público na vida dele, ou se foi levado na mão do avô pro Sarney presenteá-lo? Vê o que houve com a Embratel? Antigo celeiro de engenheiros eletrônicos que saiam do ITA pra desenvolver tecnologia nova. Privatizada, trocaram os engenheiros por call-centers, laboratórios por placas importadas. "Senhor (a), sua ligação é muito importante. Estaremos em minutos transferindo sua ligação... bip. bip. bip." Idem nas empresas de telefonia como a Teleceará, por exemplo, que era, pode perguntar pra quem a conheceu, um primor. 
E aí, você está no meio deles protegidos? Tá não? Ah então você não tá nem aí porque já fez concurso público e já está trabalhando, né? Sorte a sua, mas é bom se informar, dentre outras coisas do saquinho de maldade tucana, sobre os PDVs - Plano de Demissão Voluntária da época do FHC e de como o Voluntária aí da sigla se transformava quase em Obrigatório, dadas as condições de no caso a pessoa caísse na besteira de não aceitar sair a pedido. Casados transferiam um pro Acre e o outro pro Rio Grande do Sul. Não pode por que é inconstitucional? Legal, você estudou direito. He, he, he! Mas, "please-me" desce do mundo da Dona Thêmis e pergunta primeiro se o STF não muda os seus entendimentos, e deu muita mãozinha pra absurdos inconstitucionais, viu! Inclusive aconteceu nesse governo petista, é bom que se frise.
Ah! Eu é que sou terrorista porque tou avisando, né? Então vá em frente, brother, você é realmente um obstinado. Mas, de novo, "please-me": não me diga que não o avisei. Good Luck!

Mote:
EXATAS.COM.BR|PAR EXATAS CONCURSOS LTDA.

Lembrei-me de antigamente,

das carroças, puxadas a burro, carregando um tanque grande vendendo água pras casas da então pequena cidade de Fortaleza.  E ainda se vê isso no interior, quando a seca dura anos e anos e as trocentas e trocentas mil cisternas construídas pra pegar água de chuva dos telhados e pátios não dão conta de dar banho e de beber ao povo. 

Só quem sabe o que é falta d'água é quem já ficou sem ela. Assim, estranho como um estado riquíssimo como São Paulo venha a sofrer falta d´água. Mais estranho como, em vésperas desta falta d'água ser total, o governo deste estado silencie sobre o fato. Só dirão após as eleições?

Mote:
A falta de água que se agravou em todas as regiões de São Paulo nos últimos dias, conforme a apontou a Folha nesta quarta (15), está provocando uma corrida por...
WWW1.FOLHA.UOL.COM.BR

quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Petrobrás, a maior empresa da América Latina

Petrobrás, falida? Fala sério! Você ainda acredita em bico tucano? O que querem é abocanhar e passar pra frente (doar) a maior empresa da América Latina. Já tentaram isso, (Lei nº 9478/97). E sabe qual era o valor que a Petrobrás tinha na época do FHC? Não mais do que 10% do que vale hoje. Sem falar que estamos produzindo 500.000 bbl de petróleo por dia no pré-sal, uma reserva de não menos do que US$ 1 trilhão. Você quer que o Brasil perca essa reserva e junto a maior empresa da América Latina? Então vote no Aecim.

Com alta de 7,10% da BM&FBovespa, a empresa soma US$ 116,3 bilhões e torna-se a única da América Latina e EUA com crescimento de valor de mercado.
REVISTAFORUM.COM.BR

terça-feira, 14 de outubro de 2014

A desgraça do pau verde

E a estória de não entrar em jogo do Fla X Flu era conversa de Rede mesmo. Que só tinha lugar pruma terceira via e mais não sei quê, e não sei quê mais e muito blá-blá coado. 

E o sertanejo de antigamente é que dizia: A desgraça do pau verde é o pau seco do lado. Vem o fogo queima o seco, lå vai o verde sapecado. 

George Coelho



Mote:

sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Bem vindos à Idade Média!

O Ebola é o grande terror da humanidade. Não tem bandeiras: vermelhas, azuis, verdes ou brancas e tá afim de pegar todo mundo: judeu, cristão, mussulmano, ateu. Não se luta com ele nos confortos de poltronas acionando à distância bombas antisépticas em drones embalados. Nem isolando populações em campos de concentração. A humanidade falhou em alimentar um sistema político que preza o individualismo e a acumulação de grana e poder. Agora terá de conviver com esse terror, literalmente: o bicho vai pegar. Bem vindos à Idade Média!

Mote:
Sur le tarmac de l'aéroport de Philadelphie, un passager à bord d'un avion US Airways a éternué, puis a prétendu avoir Ebola pour plaisanter. La compagnie a...
VIDEO.LEFIGARO.FR

sexta-feira, 3 de outubro de 2014

Os rios invisíveis que provêm da Amazônia estão secando.

Seu Alckmin. A Cantareira é só mais um aviso. Escute só, o Senhor que é temente a Opus Dei: carece de se manter a floresta da Amazônia em pé, se não a água de São Paulo de agora por diante sempre estará em risco de faltar. Serão os anos de seca bíblicos do Egito. Se a água é importante, até numa primária visão capitalista, torna-se necessário remunerar quem a produz, ou melhor, quem protege sua produção que é feita pelas árvores e ecosistema. Dona Neca, se a Senhora quiser continuar ganhando rios de dinheiro como acionista do maior banco, dispense uma parte desta fabulosissima grana pra proteção de verdade a Amazônia. Esse será o serviço de educacão, de verdade, que a Senhora jamais fez antes. Plantar soja e criar gado na AmazIonia é ato criminoso. O mundo precisa da Amazônia em pé e esta tem de ficar pelo menos como está agora, se possivel recuperá-la, antes que seja tarde, se já não o for.

Mote:

quarta-feira, 1 de outubro de 2014

50% da fauna perdida nos últimos 40 anos.

Essa notícia tá requentada de um dia. Li ontem no Le Monde e vem de um relatório credenciado da WWF, se não me engano. 50% da fauna perdida nos últimos 40 anos. Eu acho é pouco. Ou o que é o mesmo: tamos ferrados e seremos os próximos depois dos próximos. Eu não. Vocês que vem depois de mim. E veja que legal: 80% da medida do PIB é consumo. Quanto maior o PIB de uma nação, maior o consumo. Gente miserável tem pouco consumo e portanto PIB baixo. Mas são os miseráveis que dão sobrevida a terra. Por isso que tem a frase: felizes os pobres pq deles é o reino de Deus (me engana que eu gosto, Seu Padre). E se na terra houvesse só americano, a distinta de há muito já tinha se acabado, pelo menos os caneludos e as caneludas gringas com seus macdonalds e coca-colas gigantescas e arrotantes. Bicho desnecessário, ohomem. Vivente humano no seu conjunto precisaria hoje em média de terra e meia pra dar tempo a Dona Gaia se recuperar. Graças a Deus, que pouco consome no mundo os pobres. Então que em média uma terra, a cada ano não daria, careceria de mais a metade doutra Terra. Então que a gente consome 50% mais de recursos da natureza do que ela consegue se recuperar. E tome degradação (desmatamentos, poluição etc.). PIB baixo, uns economistas e reporteres dizem que é coisa de gente atrasada etc. Capitalismo chique é que é bom pros granfas. Nao sobrevive plutocracia sem crescimento. Fudeu tudo. Vamos acabar tendo de comer alfaces de papel (dólar), enquanto houver celulose no mundo, pq banqueiro pra fazer dinheiro de papel ou virtual será o último a se extinguir. 

Mote:
Planeta perdeu 50% de sua fauna em 40 anos
BLOGS.ESTADAO.COM.BR

segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Pros que rangem os dentes de ódio mortal contra Cuba,

"o império do mal", pelamordeDeus não me matem. Sou só o carteiro da notícia. Quer tomar satisfação, gente boa ? Vai conversar com o editor do jornal americano, pois o jornal que dá a notícia não é o Pravda de Moscou ou o Granma de Cuba. O jornal é o Washington Post. Diz WP que a taxa de mortalidade infantil nos Estados Unidos é de 6,1 crianças mortas em 1000. Taxa maior que a de Cuba, Eslováquia, Bielorússia etc. Eita capitalismo feroz pra concentrar renda. Cuba com um bloqueio comercial mais duradoro que um país já teve em todos os tempos ganhando, no cuidado de suas crianças, da maior nação do mundo, sua algoz. Pronto, já me escondi das balas! E viva o bolsa-família!

Fonte:
America's rate of 6.1 infant deaths per 1,000 live births masks state-level variation.
WASHINGTONPOST.COM

domingo, 28 de setembro de 2014

Cruzeiro do Sul isolada

Então a cidade de Cruzeiro do Sul e seus habitantes, a cidade mais ocidental do Brasil, ficou praticamente isolada por terra, do Brasil, porque Dona Marina não queria a estrada asfaltada? Ora, se não se drenam e não se asfaltam as estradas de barro, as chuvas da região amazônica deixam-nas intransitáveis. Qual a justificativa de tamanho atraso num político, que se diz do povo, de jogar contra ás próprias redes, contra a própria população de uma cidade isolada que faz os limites lindeiros de uma nação? Por que não queria Dona Marina deixar asfaltar a única estrada de barro que liga Cruzeiro do Sul ao resto do Brasil? 


Provavelmente porque ela, Dona Marina, nunca morou, nem mora em Cruzeiro do Sul, mas em Brasília ou São Paulo e de lá não quer sair, ainda mais agora com a amizade da maior acionista do Itaú. Política de isolamento de territórios que se coaduna com blá-blá-blá de ONG's a serviço do Império de isolar o Brasil pra que seus recursos minerais, de flora, de água riquíssimos sejam utilizados hoje e no futuro por grandes potências. Enquanto insurgem populações indígenas completamente aculturadas pra que se transformem em nações independentes cujos tuxauas sejam escolhidos a dedo por governos dessas referidas potências do cacete. 


Do jeito como se deu na Arábia Saudita e no Kwaiti, por exemplo, onde há muito petróleo e princípe vagabundo vivendo vidas nababescas cheias de odaliscas, virgens ou não, ao seu derredor, enquanto cortam mão de gente escrava que rouba lata de leite ninho pra sobrevivência dos filhos. E também é o caso, em andamento, de Roraima e a famigerada reserva Raposa do Sol, chancelada de forma emblemática pela Suprema Corte. Reserva Raposa do Sol, onde há jazidas do valiosíssimo nióbio, com potencialidade de extração de mais de 1.000 anos; onde se tem a maior jazida de ouro do mundo; jazidas de estanho, diamante, zinco, caulim, ametista, cobre, diatomita, barita, molibdênio, titânio, urânio etc. 

E onde gente fantasiada de índio, uns felizardos 15000, ocupam território maior do que muitas nações da terra. Reserva onde se faz pedágio ilegal em rodovias, afrontando às leis e à soberania do país, proibindo a circulação de pessoas e mercadorias. Imagine: isolar por terra uma cidade como Cruzeiro do Sul. Isso é lá papel de quem quer ser Presidente da República, gente boa!

Mote: