domingo, 10 de novembro de 2013

Uma coisa é uma coisa. Outra coisa é outra coisa.

Ora, vamos e venhamos! Se o Cara estava comprando milhões de hectares de terras no Brasil, em área ecológica e de fronteira, com a desculpa esfarrapada de criar uma zona de paz mundial, o que deveria fazer o órgão de informação do Brasil? O mínimo seria vigiá-lo, o mais deveria ser tomar as terras e enjaular o distinto emissário do divino. Pois o sujeito estava no intuito claro de detonar a soberania nacional, desagregando nosso território. 

Quanto à espionagens de estrangeiros no Brasil, também se deve ter o olho vivo neles, enquanto estão no Brasil. Se os caras estão em território nacional, não podem fazer aqui o que bem entendem, como foi o caso do embaixador americano Lincoln Gordon que conspirou abertamente com os milicos de 1964 pra derrubar um governo legitimamente eleito pelo povo brasileiro, o do presidente João Goulart. E também como foi o caso dos pilotos americanos que contribuíram para a queda do avião da Gol com centenas de passageiros, ao desligarem o dispositivo ante-colisão do seu avião. Estes pilotos, infelizmente e estranhamente, escaparam ilesos da Justiça brasileira e estão ainda hoje voando em território americano. 

Tudo isso de vigiar o que está no Brasil é muito diferente, bota diferente nisso, de quem grampeia conexões e alicia empresas - que expressamente têm o dever de sigilo e obrigação de serem depositárias fiéis destes mesmos dados - pra ficar drenando informações de milhões de cidadãos pra agência de espionagem americana com intuitos vários de interesse do país espionador.
Mote:
Agência Brasileira de Inteligência (Abin) vigiou atividades de líder religioso sul-coreano conhecido como reverendo Moon. http://folha.com/no1369259 (via @[109104542461312:274:Folha Poder]) Foto: Jo Yong-Hak/Reuters

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